Segunda-feira, 1 de julho de 2024

‘Tapa na cara’, detona Leila Pereira sobre casos de Daniel Alves e Robinho

Leila Pereira, presidente do Palmeiras e atual chefe de delegação da Seleção Brasileira nesta data Fifa, fez um forte pronunciamento sobre os casos Daniel Alves e Robinho, ambos foram acusados de estupro. Segundo a empresária, a decisão de aceitar liberdade provisória para Daniel Alves e também o desdobramento do caso de Robinho, foram um “tapa na cara de todas nós mulheres”.

“Ninguém fala nada, mas eu, como mulher aqui na chefia da delegação, tenho que me posicionar sobre os casos do Robinho e Daniel Alves. Isso é um tapa na cara de todas nós mulheres, especialmente o caso do Daniel Alves, que pagou pela liberdade. Acho importante eu me posicionar. Cada caso de impunidade é a semente do crime seguinte”, disse Leila, em entrevista ao UOL. A presidente do Palmeiras está em Londres, na Inglaterra, junto da delegação da Seleção, que irá enfrentar a Inglaterra em amistoso neste sábado, 23.

Caso Daniel Alves

A Justiça de Barcelona aceitou na quarta-feira, 20, o pedido de liberdade provisória do jogador brasileiro Daniel Alves. Na decisão, os juízes aceitaram deixar Daniel em liberdade provisória, sob fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões), enquanto a defesa aguarda a sentença definitiva.

Em fevereiro de 2024, ele foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual, após ser acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona. Porém, a defesa do ex-jogador recorreu da sentença e pediu para que o brasileiro aguardasse a deliberação final em liberdade.

Caso Robinho

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) enviou nesta quinta-feira, 21, um comunicado à Justiça Federal de Santos, informando sobre a decisão que determinou a prisão imediata do ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho.

O documento foi assinado pela presidente da Corte, ministra Maria Thereza de Assis Moura. A ordem de prisão foi autorizada pelo STJ na quarta-feira, 20, validando a sentença italiana que condenou Robinho a nove anos de prisão por estupro coletivo.

Os autos do processo mostram que Robinho e amigos estupraram uma imigrante albanesa em uma boate de Milão, em 2013. A homologação para que o ex-jogador cumpre a pena no Brasil foi requisitada pela Itália, diante da impossibilidade de extradição dele, uma vez que a Constituição não permite o envio de brasileiros natos. Ricardo Falco, amigo de Robinho e outro condenado pelo crime, também é alvo de pedido de cumprimento de pena no Brasil.

Com informações do UOL e ge

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